Nadando no mar
Minha experiência na natação no mar.
sábado, 25 de outubro de 2014
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Rei e Rainha do Mar - Copacabana
Cheguei ao Rei e Rainha do Mar - Rio de Janeiro - Etapa Copacabana. Esta foi uma etapa planejada com a aquisição da roupa e teste dela em 3 treinos. Desde o início quando comecei a pesquisar sobre a natação em águas abertas, sempre observei o evento como um dos maiores do Brasil e logo ele se tornou um dos meus objetivos. Na verdade minha intenção para este ano de 2013 era participar da Travessia dos Fortes, para mim, a principal travessia no Rio de Janeiro, porém esta não se realizou este ano. Logo busquei uma alternativa que foi esta etapa do Rei e Rainha do Mar. Este ano já havia nadado 5km na Travessia Marina Park em Fortaleza, então senti-me preparado para encarar a etapa Rei e Rainha do Mar na versão Challenge - 4 km.
A prova foi no sábado. Eu e prof. Clayton chegamos ao Rio e fizemos um treino na sexta no local onde o Luiz Lima (Rei do Mar) treina seu gladiadores. Ainda encontramos com Pedro Monteiro - Organizador do evento. No treino nadei sem a roupa. Entrei no mar, senti o frio e encarei. Haviam bóias e eu dei duas voltas curtas. Treino bom. O frio é algo que a gente sente assim qu entra mas logo o corpo acostuma. Serviu pra dismistificar o frio que era o meu maior temor apesar da roupa. Depois do treino fomos passear no forte de Copacabana.
No dia do evento cheguei cedo. Estacionamento difícil. Quando cheguei já estava largando o pessoal dos 2km. Encontrei o amigo Kal Aragão que já estava de saída. Vesti a roupa na areia mesmo e entrei na área restrita ao participantes. Impressionado com a estrutura e organização do evento. O tempo todo o staff direcionando e organizando o evento. Notei a extrema preocupação com a limpeza da praia com vários staffs coletando lixo.
Foi legal escutar a voz do Luis Lima dando o briefing do evento. De repente você escuta aquela voz que você está acostumado a ouvir só internet, só que ao vivo, era ele alí.
Partiu! Fiquei mais pra trás propositalmente. Queria ver aquela massa de gente entrando no mar. Nas primeiras braçadas senti o frio. Mãos, pés e rosto dormentes. A roupa funcionou muito bem para o corpo. Logo vem o pensamento: "Não vou aguentar este frio durante toda prova". Com o tempo o corpo se adapta e o frio passa a ser um conforto. A temperatura da água estava 20° e o dia estava ensolarado.
A primeira volta foi tranquila. Mantive o ritmo. Acostumado às travessia em Fortaleza que, em geral não tem bóias ao longo do caminho, encontrei várias bóias e ainda staff ao longo do caminho em pranchas. Então o legal é que você vai de bóia em bóia. Concentra na próxima bóia e vai... Meu receio era a tal voltinha de corrida que a gente teria que dar na primeira volta. Fui seguindo a galera e cheguei à praia. Sempre quando você está nadando, chega à praia e se coloca na posição ereta, sente o "baque". É aquela tontura normal quando o sangue está nos membros superiores e, de repente, desce par os inferiores. "Segura a onda!" Passei esse caminho na areia meio tonto. Vi meus filhos e minha esposa (tem uma foto), mas na verdade estava procurando o gatorade, que sabia que estaria lá. Tomei dois copos muito rápido e entrei no mar de novo. Sabia que o Gatorade ia me dar mais energia.
Na segunda volta tentei manter um ritmo mais forte. Sempre desenvolvo melhor da metade para o fim das provas. Neste dia haviam algumas grandes espumas no mar. Na primeira volta consegui desviar mas na segunda tive que atravessar uma grande espuma com forte cheiro de sal e óleo.
Nos últimos metros, como sempre, dei meu máximo e ao chegar à areia correndo tive aquela sensação "orgasmática" de terminar mais uma prova. Não foi uma prova qualquer, foi o Re i e Rainha do Mar. Lembro-me de quando comecei em águas abertas, há 2 anos, e da minha primeira travessia - 600mt. . É muito bom sentir a evolução e agora é o próximo passo é uma prova de 8km.
Saiu uma matéria no Blog Manobra Radical do Jornal Diário do Nordeste - AQUI
Largou |
volta 2km |
Chegada final - 4km |
domingo, 18 de agosto de 2013
10ª Travessia Marina Park
E chegou o grande dia no qual eu vou nadar 5km. É como uma passagem de faixa nas artes marciais, aquele dia que você evolui no esporte e o frio na barriga é maior do que numa prova comum. Fora os treinos normais com o Clube águas abertas, eu estava fazendo treinos todos os sábados com alguns amigos onde fazíamos o percurso de 3.2 km da Travessia Marina Park. Estes treinos serviram muito bem pra "pegar a manha do percurso". Por exemplo, na reta final da travessia há uma corrente que dificulta a chegada. Outro ponto que pude corrigir foi o percurso ao longo do espigão do Marina pois a corrente lhe leva para fora e você tem que se manter próximo ao espigão. Enfim, os treinos foram fundamentais para uma melhor performance, mas em nenhum deles eu nadei 5km.
O local de largada da prova foi ao lado do recém construído espigão do Náutico e havia um número bom de participantes. Pensei que, em ser uma prova de 5km, o número seria bem reduzido mas me surpreendeu. Participaram da prova Marina e Edval, dois companheiros que também participaram dos treinos de sábado. Não haviam bóias e os pontos de referência eram os espigões. Largamos e fomos até a ponta do espigão do Náutico onde haviam um bote motorizado onde deveríamos contornar com o ombro esquerdo. Pronto, a partir daí era mar aberto e cada um por si. Logo o grupo se dispersou. O próximo ponto de referência era o espigão do Boteco, porém eu não deveria passar muito perto dele pois o ideal era já manter a rota para o espigão grande, o nosso Cabo Horn do qual já falei aqui. Nem vi o espigão do Boteco passar e quando me dei conta já estava a meio caminho do grande. Como sempre acontece comigo, abro muito o percurso para o lado direito nas provas e quando cheguei ao espigão grande estava muito lá fora. Um dos salva vidas que acompanham a prova me chamou atenção pra isso e logo tratei de corrigir, mas este erro de rota certamente me tirou muito tempo e energia. Após o espigão grande temos dois pontos de referência: as duas pontes. Quando eu estava perto da segunda ponte me dei conta que estava completamente sem energia e as braçadas estavam num ritmo muito lento e pesadas. Foi aqui que usei uma dica da amiga Mônica Menescal. Ela participou dos treinos de sábado e sempre levava consigo aqueles sachês de mel de abelha. Segundo ela, eles eram o combustível que faltava do meio pro final das provas. Acatei a dica da Mônica já sabendo que esta prova seria muito longa. Estes benditos sachês foram a minha salvação pois imediatamente após toma-los senti a energia voltando e a força nos braços. Na chegada apliquei o macete que aprendi nos treinos e cheguei ao final dos 5km, aí foi só felicidade, comemorar com os amigos e família mais um desafio vencido. Que venham os 8km agora!
O local de largada da prova foi ao lado do recém construído espigão do Náutico e havia um número bom de participantes. Pensei que, em ser uma prova de 5km, o número seria bem reduzido mas me surpreendeu. Participaram da prova Marina e Edval, dois companheiros que também participaram dos treinos de sábado. Não haviam bóias e os pontos de referência eram os espigões. Largamos e fomos até a ponta do espigão do Náutico onde haviam um bote motorizado onde deveríamos contornar com o ombro esquerdo. Pronto, a partir daí era mar aberto e cada um por si. Logo o grupo se dispersou. O próximo ponto de referência era o espigão do Boteco, porém eu não deveria passar muito perto dele pois o ideal era já manter a rota para o espigão grande, o nosso Cabo Horn do qual já falei aqui. Nem vi o espigão do Boteco passar e quando me dei conta já estava a meio caminho do grande. Como sempre acontece comigo, abro muito o percurso para o lado direito nas provas e quando cheguei ao espigão grande estava muito lá fora. Um dos salva vidas que acompanham a prova me chamou atenção pra isso e logo tratei de corrigir, mas este erro de rota certamente me tirou muito tempo e energia. Após o espigão grande temos dois pontos de referência: as duas pontes. Quando eu estava perto da segunda ponte me dei conta que estava completamente sem energia e as braçadas estavam num ritmo muito lento e pesadas. Foi aqui que usei uma dica da amiga Mônica Menescal. Ela participou dos treinos de sábado e sempre levava consigo aqueles sachês de mel de abelha. Segundo ela, eles eram o combustível que faltava do meio pro final das provas. Acatei a dica da Mônica já sabendo que esta prova seria muito longa. Estes benditos sachês foram a minha salvação pois imediatamente após toma-los senti a energia voltando e a força nos braços. Na chegada apliquei o macete que aprendi nos treinos e cheguei ao final dos 5km, aí foi só felicidade, comemorar com os amigos e família mais um desafio vencido. Que venham os 8km agora!
Mais um cartaz de minha autoria |
Da direita para a esquerda - após a largada espigão do Boteco, espigão grande (Cabo Horn), as duas pontes e espigão do Marina Park. |
sábado, 27 de julho de 2013
Treino Travessia Marina Park 2013
Hoje foi um dia especial. O amigo Euler Pontes (MMM) me convocou para um treino saindo do aterro da Praia de Iracema até o Marina Park Hotel, que é o percurso da próxima etapa do Circuito Cearense de Maratonas Aquáticas 2013. Atendo prontamente a convocação juntamente com mais quatro companheiros, dentre eles Mônica Menescal que faz parte do Clube água abertas. Cheguei prontamente às 5:30 ao aterro e logo o grupo chegou. Caminhamos até o espigão grande e de lá partimos. Eu já havia feito este percurso uma vez ano passado na Travessia Marina Park 2012. Da mesma forma do ano passado, a parte mais difícil desta travessia é o percurso ao longo do espigão grande do aterro pois alí ele recebe a corretenza de frente e o mar sempre se apresenta muito mexido e difícil de nadar. A ponta deste espigão é o Cabo Horn dos nadadores no mar aqui de Fortaleza, mas uma vez que você passa, aí é só curtição pois você vai a favor da correnteza e o mar fica mais tranquilo. O visual da Ponte metálica de dentro do mar é fantástico e só isso já faz valer à pena todo o esforço no "Cabo Horn". Acho que o grande lance desta travessia é tentar manter a linha reta após o "Cabo Horn" até a ponta do espigão do Marina Park. Você é levado pela corrente para cima do espigão do Marina e isso faz com que você perca tempo e esforço fazendo um percurso muito maior. Ao passar próximo do espigão do Marina é possível sentir as ondas que batem no espigão voltarem pra dentro do mar. Quando a gente chega na ponta do espigão do Marina dá uma sensação de alívio porém ainda restam uns 600 metros até a praia, porém esta parte é mais tranquila de toda a travessia. Fotos abaixo de autoria do Euler Pontes.
sábado, 22 de junho de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
5ª Maratona Aquática de Fortaleza
A Maratona Aquática de Fortaleza acontece no Aterro da Praia de Iracema, o lugar onde treino quase diariamente então aqui sinto-me em casa, o aterro é meu quintal. Esta foi a primeira etapa do circuito cearense de Maratonas Aquáticas 2013 e foi uma grande festa pela grande quantidade de participantes e estrutura muito profissional. O dia estava perfeito e tudo correu bem. Esta travessia também ficou marcada porque foi nela que ano passado, nadei minha primeira de 3km (travessia Ideal Clube). A premiação foi no Ideal Clube com direito a vários brindes, camiseta e ainda um pulo na piscina pra relaxar. Esta foi a primeira travessia que cheguei na frente do meu companheiro Leonardo Arruda.
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