sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Travessia Mangue Faz a Diferença

Esta travessia foi uma grande festa e contou com um número razoável de nadadores e como não era uma competição, tinha muita gente com flutuadores, pés de pato, palmares e outros acessórios. Acho que até o momento foi a travessia mais longa que fiz (cerca de 1800m) e minha maior dificuldade desta vez foi a visualização.

O tempo estava um pouco nublado e já era final de tarde.  Fiz uma três paradinhas e tirava os óculos para enxergar o espigão que deveríamos contornar. Como ele estava na frente de outro espigão maior, que fica uns 800m atrás dele, eu não consegui distinguir um do outro. Não queria dar de cara com o espigão e depois ter que contorná-lo bem de perto com a correnteza me empurrando pra cima dele. Se isso acontecesse, seria muito difícil e cansativo sair dessa situação. Outra situação que poderia acontecer seria tomar como referência a ponta do espigão maior e aí ir parar muito lá fora tendo que fazer um grande esforço para retornar.

O cansaço bateu como sempre e o negócio é tentar administrá-lo até o final, coisa que estou aprendendo a fazer a cada prova que participo. Pois é, qualquer travessia precisa que o nadador tenha um mínimo de planejamento e estratégia de como vai fazer seu percurso.









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