segunda-feira, 23 de abril de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
O crescimento do esporte - natação em águas abertas
Boa matéria do Jornal O Globo sobre o crescimento do esporte - natação em águas abertas que o classifica como "a nova febre" no Rio de Janeiro.
No transe das braçadas
Com o passar do tempo, conforme estou adquirindo mais resistência e consigo ir mais longe nadando, percebo que a questão da distância deixa de ser o principal obstáculo e nadar longas distâncias passa a ser uma questão de quanto tempo você consegue permanecer nadando. Isto, é claro, é minha percepção de quem não nada para chegar em primeiro e sim busca nadar mais longe.
Consigo identificar três fases bem distintas nos meus nados:
A primeira é a empolgação. Por mais que seja um treino comum (não competição), sempre dá um frio na barriga antes de cair no mar e quando entro e finalmente estou dando as primeiras braçadas vem aquele prazer imediato e a sensação de liberdade que nadar no mar proporciona.
A segunda fase vem após, aproximadamente, uns 500 ou 600 metros quando o corpo começa a dar sinais de cansaço físico. Os braços ficam pesados e a respiração fica mais difícil. Esta dificuldade vai aumentando gradualmente até chegar um nível que o corpo é tomado pelo cansaço, a respiração fica curta e começa aquela conversa em sua mente entre dois lados, um querendo desistir e outro querendo continuar. Depois de muita negociação entre estas duas partes e com muita persistência consigo romper a barreira invisível do cansaço.
Aí começa a terceira e melhor fase quando embarco num espécie de transe, como se meu corpo continuasse aquele movimento sozinho, como em "piloto automático", a mente fica limpa, não há mais a conversa interna e o pensamento fica só na contagem de braçadas. A sensação é como se pudesse continuar nadando pra sempre naquele estado.
Desta forma começo a entender como alguns nadadores conseguem realizar travessias de 20, 30 ou 40 km.
Consigo identificar três fases bem distintas nos meus nados:
A primeira é a empolgação. Por mais que seja um treino comum (não competição), sempre dá um frio na barriga antes de cair no mar e quando entro e finalmente estou dando as primeiras braçadas vem aquele prazer imediato e a sensação de liberdade que nadar no mar proporciona.
A segunda fase vem após, aproximadamente, uns 500 ou 600 metros quando o corpo começa a dar sinais de cansaço físico. Os braços ficam pesados e a respiração fica mais difícil. Esta dificuldade vai aumentando gradualmente até chegar um nível que o corpo é tomado pelo cansaço, a respiração fica curta e começa aquela conversa em sua mente entre dois lados, um querendo desistir e outro querendo continuar. Depois de muita negociação entre estas duas partes e com muita persistência consigo romper a barreira invisível do cansaço.
Aí começa a terceira e melhor fase quando embarco num espécie de transe, como se meu corpo continuasse aquele movimento sozinho, como em "piloto automático", a mente fica limpa, não há mais a conversa interna e o pensamento fica só na contagem de braçadas. A sensação é como se pudesse continuar nadando pra sempre naquele estado.
Desta forma começo a entender como alguns nadadores conseguem realizar travessias de 20, 30 ou 40 km.
domingo, 25 de março de 2012
Travessia Ideal Clube - 3 km
Este é o post que sempre quiz escrever. Apesar de todas as dificuldades (gripe, tempo chuvoso e mar agitado) consegui completar minha primeira travessia de 3 quilômetros. Passei o sábado e o domingo curtindo um sentimento de realização indescritível. Como já contei aqui, esta era minha meta que no começo parecia algo impossível alcançar e aqui estou! Isto prova que nada é impossível quando existe força de vontade e dedicação. A natação no mar me ensinou várias lições (superação física e principalmente psicológicas), me proporcionou nova amizades e hoje sou uma pessoa melhor graças a este esporte.
Quando nadei minha primeira travessia, de somente 600m, olhava para o grupo que ia nadar os 3km e pensava: "Como eles conseguem?" "Um dia eu chego lá..."Achava tudo muito distante mas aos poucos fui conquistando este objetivo a cada braçada. Como já disse antes, a sensação ao sair da água, independente do tempo ou colocação, é de ser um super homem. Obrigado Prof. Márcio, Prof. Clayton e minha esposa Cintya pela força e por registrar esta história em fotos.
Quando nadei minha primeira travessia, de somente 600m, olhava para o grupo que ia nadar os 3km e pensava: "Como eles conseguem?" "Um dia eu chego lá..."Achava tudo muito distante mas aos poucos fui conquistando este objetivo a cada braçada. Como já disse antes, a sensação ao sair da água, independente do tempo ou colocação, é de ser um super homem. Obrigado Prof. Márcio, Prof. Clayton e minha esposa Cintya pela força e por registrar esta história em fotos.
Dia de chuva e marcação rolando |
Leonardo se alimentando na fila e eu na adrenalina |
O dia não estava dos melhores e mar muito agitado |
muda a fila pra lá e muda pra cá... |
Esperando a hora |
Muita gente pra pouco abrigo |
Este é o projeto Atitude Atletas - meninada instigada pra nadar os 600m. Com prof. Márcio (camisa verde) - diretor do projeto e prof. Clayton (camisa branca) - diretor de maratonas aquáticas da FCDA |
últimos toques do prof. Clayton |
Conheci pessoalmente Viviane que sempre deixa uns comentários por aqui e encontrei o companheiro de treino Alexandre Holanda. |
Junta que vai rolar o briefing |
Prof. Clayton dando o briefing da prova |
Vai largar... Adrenalina a mil!!! |
Foi!!! Estou aí no meio.... |
Tia Lu, Paulo e João na torcida |
Leonardo chegou com tempo de 57min. |
Ai vem eu com tempo de 60min e 20 seg. |
Valeu prof. Márcio! |
Eu, Leonardo Arruda e Alexandre Holanda |
Essa dupla ninguém segura |
Receber a medalha desenhada por você dá ainda mais prazer |
quarta-feira, 14 de março de 2012
Vídeo - Introdução em águas abertas
Vídeo com explicações gerais e introdução à natação em águas abertas.
domingo, 11 de março de 2012
finalmente 3km
Muito feliz! Ontem, pela primeira vez, consegui nadar 3km e foi mais fácil do que pensei. Eu e Leonardo Arruda havíamos combinado com um grupo de 6 nadadores às 6hs da manhã nos quiosques dos peixes da Av. Beira. Chegando lá não encontramos o pessoal então resolvemos enfrentar o desafio só nós dois. O dia estava perfeito, o sol encoberto, água morna e o mar de almirante. Conseguimos fazer todo o percurso sem parar porém fizemos um trajeto no qual "abrimos" muito e quando chegamos ao paredão, estávamos a uns 200 ou 300m dele mar adentro. Esse retorno ao paredão foi a parte mais cansativa por que já estávamos no final e a fadiga começava a bater. No geral foi muito tranquilo e eu estava esperando chegar mais cansado do que cheguei. Cansei mais na última travessia, que foram apenas 2km, do que nesta. Não me preocupo muito com tempo quando nado mas foi inevitável olhar para o relógio e ver que fizemos o trajeto em aproximadamente 1 hora e quinze minutos.
Durante todo o percurso tentei segurar a ansiedade e não ficar olhando para os prédios da orla avaliando o quanto ainda faltava e foquei no ponto de referência final à nossa frente. Chegando na praia, coincidentemente, encontramos os parceiros Eduardo e Breno que estavam chegando para o treino no aterro.
Quando comecei a nadar no mar e entrar neste esporte, vi que a maioria das travessias tinham a distância 3km e logo estabeleci esta como a minha meta. Parecia algo muito distante para mim e lembro que nas duas travessias oficiais que participei (600m e 1000m), olhava para a distância de 3km e pensava "É... Está ainda muito longe pra mim". Olhava para os atletas que faziam tal distância e pensava "Como eles conseguem? Qual é o segredo?". Parecia algo sobre-humano e agora me encontro nesse grupo. Sei que parece "clichê" falar aqui em superação, vencer desafios e etc, mas ontem tive esta sensação muito boa de conseguir alcançar algo que parecia impossível - Sair de anos de sedentarismo para nadar 3km no mar. Confirmei algo que já sabia: Não tem segredo pra conseguir as coisas que a gente quer - É dedicação, trabalho e força de vontade.
Durante todo o percurso tentei segurar a ansiedade e não ficar olhando para os prédios da orla avaliando o quanto ainda faltava e foquei no ponto de referência final à nossa frente. Chegando na praia, coincidentemente, encontramos os parceiros Eduardo e Breno que estavam chegando para o treino no aterro.
Quando comecei a nadar no mar e entrar neste esporte, vi que a maioria das travessias tinham a distância 3km e logo estabeleci esta como a minha meta. Parecia algo muito distante para mim e lembro que nas duas travessias oficiais que participei (600m e 1000m), olhava para a distância de 3km e pensava "É... Está ainda muito longe pra mim". Olhava para os atletas que faziam tal distância e pensava "Como eles conseguem? Qual é o segredo?". Parecia algo sobre-humano e agora me encontro nesse grupo. Sei que parece "clichê" falar aqui em superação, vencer desafios e etc, mas ontem tive esta sensação muito boa de conseguir alcançar algo que parecia impossível - Sair de anos de sedentarismo para nadar 3km no mar. Confirmei algo que já sabia: Não tem segredo pra conseguir as coisas que a gente quer - É dedicação, trabalho e força de vontade.
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