domingo, 18 de agosto de 2013

10ª Travessia Marina Park

E chegou o grande dia no qual eu vou nadar 5km. É como uma passagem de faixa nas artes marciais, aquele dia que você evolui no esporte e o frio na barriga é maior do que numa prova comum. Fora os treinos normais com o Clube águas abertas, eu estava fazendo treinos todos os sábados com alguns amigos onde fazíamos o percurso de 3.2 km da Travessia Marina Park. Estes treinos serviram muito bem pra "pegar a manha do percurso". Por exemplo, na reta final da travessia há uma corrente que dificulta a chegada. Outro ponto que pude corrigir foi o percurso ao longo do espigão do Marina pois a corrente lhe leva para fora e você tem que se manter  próximo ao espigão. Enfim, os treinos foram fundamentais para uma melhor performance, mas em nenhum deles eu nadei 5km.

O local de largada da prova foi ao lado do recém construído espigão do Náutico e havia um número bom de participantes. Pensei que, em ser uma prova de 5km, o número seria bem reduzido mas me surpreendeu. Participaram da prova Marina e Edval, dois companheiros que também participaram dos treinos de sábado. Não haviam bóias e os pontos de referência eram os espigões. Largamos e fomos até a ponta do espigão do Náutico onde haviam um bote motorizado onde deveríamos contornar com o ombro esquerdo. Pronto, a partir daí era mar aberto e cada um por si. Logo o grupo se dispersou. O próximo ponto de referência era o espigão do Boteco, porém eu não deveria passar muito perto dele pois o ideal era já manter a rota para o espigão grande, o nosso Cabo Horn do qual já falei aqui. Nem vi o espigão do Boteco passar e quando me dei conta já estava a meio caminho do grande. Como sempre acontece comigo, abro muito o percurso para o lado direito nas provas e quando cheguei ao espigão grande estava muito lá fora. Um dos salva vidas que acompanham a prova me chamou atenção pra isso e logo tratei de corrigir, mas este erro de rota certamente me tirou muito tempo e energia. Após o espigão grande temos dois pontos de referência: as duas pontes. Quando eu estava perto da segunda ponte me dei conta que estava completamente sem energia e as braçadas estavam num ritmo muito lento e pesadas. Foi aqui que usei uma dica da amiga Mônica Menescal. Ela participou dos treinos de sábado e sempre levava consigo aqueles sachês de mel de abelha. Segundo ela, eles eram o combustível que faltava do meio pro final das provas. Acatei a dica da Mônica já sabendo que esta prova seria muito longa. Estes benditos sachês foram a minha salvação pois imediatamente após toma-los senti a energia voltando e a força nos braços. Na chegada apliquei o macete que aprendi nos treinos e cheguei ao final dos 5km, aí foi só felicidade, comemorar com os amigos e família mais um desafio vencido. Que venham os 8km agora!

Mais um cartaz de minha autoria

Da direita para a esquerda - após a largada espigão do Boteco, espigão grande (Cabo Horn), as duas pontes e espigão do Marina Park.

sábado, 27 de julho de 2013

Treino Travessia Marina Park 2013

Hoje foi um dia especial. O amigo Euler Pontes (MMM) me convocou para um treino saindo do aterro da Praia de Iracema até o Marina Park Hotel, que é o percurso da próxima etapa do Circuito Cearense de Maratonas Aquáticas 2013. Atendo prontamente a convocação juntamente com mais quatro companheiros, dentre eles Mônica Menescal que faz parte do Clube água abertas. Cheguei prontamente às 5:30 ao aterro e logo o grupo chegou. Caminhamos até o espigão grande e de lá partimos. Eu já havia feito este percurso uma vez ano passado na Travessia Marina Park 2012. Da mesma forma do ano passado, a parte mais difícil desta travessia é o percurso ao longo do espigão grande do aterro pois alí ele recebe a corretenza de frente e o mar sempre se apresenta muito mexido e difícil de nadar. A ponta deste espigão é o Cabo Horn dos nadadores no mar aqui de Fortaleza, mas uma vez que você passa, aí é só curtição pois você vai a favor da correnteza e o mar fica mais tranquilo. O visual da Ponte metálica de dentro do mar é fantástico e só isso já faz valer à pena todo o esforço no "Cabo Horn". Acho que o grande lance desta travessia é tentar manter a linha reta após o "Cabo Horn" até a ponta do espigão do Marina Park. Você é levado pela corrente para cima do espigão do Marina e isso faz com que você perca tempo e esforço fazendo um percurso muito maior. Ao passar próximo do espigão do Marina é possível sentir as ondas que batem no espigão voltarem pra dentro do mar. Quando a gente chega na ponta do espigão do Marina dá uma sensação de alívio porém ainda restam uns 600 metros até a praia, porém esta parte é mais tranquila de toda a travessia. Fotos abaixo de autoria do Euler Pontes.











 

sábado, 22 de junho de 2013

sábado, 11 de maio de 2013

5ª Maratona Aquática de Fortaleza

A Maratona Aquática de Fortaleza acontece no Aterro da Praia de Iracema, o lugar onde treino quase diariamente então aqui sinto-me em casa, o aterro é meu quintal. Esta foi a primeira etapa do circuito cearense de Maratonas Aquáticas 2013 e foi uma grande festa pela grande quantidade de participantes e estrutura muito profissional. O dia estava perfeito e tudo correu bem. Esta travessia também ficou marcada porque foi nela que ano passado, nadei minha primeira de 3km (travessia Ideal Clube). A premiação foi no Ideal Clube com direito a vários brindes, camiseta e ainda um pulo na piscina pra relaxar. Esta foi a primeira travessia que cheguei na frente do meu companheiro Leonardo Arruda.














sábado, 2 de fevereiro de 2013

Retomada 2013

Depois de várias tentativas, finalmente conseguimos retomar o nosso pequeno, porém coeso, grupo de natação no mar mais uma vez. Nosso primeiro nado de 2013 foi hoje e fomos já abençoados por um belíssimo arco íris. Nosso percurso foi partindo da Praia do Náutico até o espigão pequeno. Até o espigão é um pouco mais de 1km. A praia do Náutico apresentou um mar tranquilo apesar da maré cheia e de até alguns surfistas pegando onda lá. Interessate que na praia do náutico, quando o mar sobe, devido a bancada de pedra que tem alí, rola umas ondas e quem surfa sempre chega junto. Partimos para o paredão e as braçadas fluiram tranquilamente até começar a chegar perto do paredão. O mar mais perto do paredão é normalmente mais agitado o que tornou a chegada até lá mais difícil.
Finalmente chegamos. Leonardo, por obrigações profissionais, não retornou até a praia do Náutico. Retornamos eu e Rafael. Sempre para mim, não sei bem o motivo, a ida é sempre mais difícil. A volta, apesar do cansaço e da correnteza ao contrário, foi muito mais tranquila. Quando falo "tranquila" não quer dizer que foi fácil, quer dizer que foi melhor que a "ida". Na volta, até mais ou menos metade do caminho, conseguia ver o Rafael à frente de mim. Depois disso não vi mais ninguém e segui o meu caminho. Na volta, respirando e olhando para os prédios é bom porque vou de prédio em prédio. Ok, tenho que vencer este prédio, depois o outro e outro e assim vou até chegar. Natação no mar é 80% um jogo psicológico. Fui todo o percurso de volta pensando em chegar no prédio do McDodanls, pois sabia que chegando lá, faltaria ainda um bom pedaço para chegar na praia do Náutico. Quando cheguei no prédio do MacDonalds, olhei à frente e pensei "ainda falta muito" pois vi uma clareira há mais ou menos 1km à frente. Porém quando olhei para a direita, vi que havia chegado. Agora era só nadar até à praia. Durante este percurso procurei Rafael, mas sem sucesso. Ao chegar à praia pensei que Rafael já deveria ter ido embora. Após dois minutos de espera vejo Rafael chegando.









No mar de Tamandaré

Este ano, como ano passado, fizemos uma viagem até Tamandaré - Pernambuco só que desta vez de carro. No dia após o ano novo, eu e Paulo fizemos um nado perto do pier do IBAMA, onde se encontram dois navios que foram apreendidos, um deles aqui do Ceará.