terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
Nikon Coolpix AW 100
Agora vou poder registrar os momentos dentro d`água. Esta camera é a prova d`água até 10m de profundidade, a prova de quedas e ainda tem um GPS integrado que grava nas imagens informações de localização. Conta com recurso de medição de distância entre duas fotos e ainda filma em HD (1080p). Agora estou só estudando um jeito de levar ela comigo no mar de uma forma segura.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Difícil voltar
Não está sendo fácil voltar a nadar. Primeiro porque o pouco tempo que parei já fez o efeito de retrocesso no desempenho que tinha. Não é que parei total de nadar, afinal nadei até durante a viagem que fiz como contei aqui. O problema foi que saí da rotina dos treinos. Antes de parar no final do ano estava fazendo o percurso de ida e volta entre os paredões do aterro da Praia de Iracema sem muito problemas. Acabava cansado mas não "morto". Quando voltei das férias, na primeira nadada lá, senti o baque e quase não consigo fazer só a ida! Porém este sábado a coisa já foi melhor. Não fiz ida e volta mas fiz a ida bem. Aos poucos estou retornando ao ritmo. Outra coisa é que os companheiros de natação praticamente sumiram e encarar o mar sozinho é mais difícil. Estou esperando a volta de vocês, vamos retornar ao mar!!
sábado, 21 de janeiro de 2012
2011 - retrospectiva da natação em águas abertas
2011 foi um ano muito importante. Foi o ano que descobri este esporte maravilhoso e participei de dois eventos no mar. Pra quem estava totalmente sedentário, acredito que foi um bom começo. No primeiro evento participei em uma distância bem pequena mas aprendi bastante e conheci muita gente legal. No segundo já consegui evoluir na distância e conheci mais gente ainda e superei minhas expectativas. A natação hoje em dia faz parte da minha vida e da minha rotina. Não abro mão dela. Ela só me trouxe benefícios. Primeiramente na família (hoje todos fazem natação por minha influência), na vida social (ampliei minha rede de amizades e retomei outras antigas) e finalmente na saúde (física e principalmente mental). 2012 será um ano de novos desafios e, acredito, de evolução para mim e para o esporte. Em tudo que leio e pesquiso vejo a natação em águas abertas um esporte em plena ascensão. Acredito que nós (seres humanos), em alguns aspectos, depois de tanta evolução, estamos buscando a essência das coisas, um retorno à origem para nos lembrarmos quem somos e de onde viemos. O motivo para o crescimento deste esporte, a natação no mar, é isso.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Nadando entre as lanchas de Tamandaré
Neste final de ano fui passar o reveillon em Tamandaré-PE - Uma praia de águas cristalinas e sem ondas que fica a uns 100 km de Recife. Como bom nadador levei na mala óculos e touca esperando que lá houvesse a chance de dar umas braçadas. A praia de Tamandaré é protegida por recifes de corais o que a torna em uma grande piscina natural.
A faixa entre a areia e os corais é perfeita para nadar com profundidade que não passa de 2m na maré alta e na maré baixa é possível ir andando até os corais. O problema é que a praia é playground de lanchas e jet skis que passam o dia circulando perigosamente bem perto dos banhistas. Algumas pessoas já haviam me alertado sobre o problema. Até onde sei, tais embarcações só podem circular a uma distância mínima de 200m da areia o que não era respeitado.
Conversei com alguns locais que me disseram que bem cedo pela manhã não havia nenhum movimento e que daria perfeitamente para nadar e que algumas pessoas praticavam a natação no mar neste horário. Acordei cedo e fui para a praia com grande expectativa. Chegando lá constatei que realmente não havia movimento algum de embarcações e tudo estava bem tranquilo porém não havia ninguém no mar. Entrei uns 100m, escolhi um ponto de visualização e parti nadando ao longo da praia. O tempo todo nadei vendo o fundo de areia e corais que foi uma experiência maravilhosa e nova pra mim, pois como já falei, o fundo é raso e a água cristalina. Nadei até a ponta da enseada o que deu uns 1000m.
A experiência foi ótima e repeti no dia seguinte. No terceiro dia, após aproximadamente uns 10 minutos de braçadas escutei e um barulho como um "zunido" que começou baixinho e foi aumentando até eu sentir uma forte ondulação me abater. Quando levantei a cabeça vi uma lancha de aproximadamente 20 pés que acabara de passar a uns 3 ou 4 metros de mim em alta velocidade. Tudo aconteceu muito rápido e o susto foi grande. Fui nadado em direção à praia e pensei sobre o acontecido. Minhas aventuras no mar (e neste mundo) poderiam ter acabado alí mesmo. Será que a lancha me viu? Pode ter me visto e desviou ou talvez nem me viu. Tive muita sorte e aprendi a lição: Não nadarás nem perto de áreas onde circulam embarcações!
águas calmas e cristalinas de Tamandaré |
A faixa entre a areia e os corais é perfeita para nadar com profundidade que não passa de 2m na maré alta e na maré baixa é possível ir andando até os corais. O problema é que a praia é playground de lanchas e jet skis que passam o dia circulando perigosamente bem perto dos banhistas. Algumas pessoas já haviam me alertado sobre o problema. Até onde sei, tais embarcações só podem circular a uma distância mínima de 200m da areia o que não era respeitado.
Embarcações a menos de 200m da costa - Perigo para banhistas |
Conversei com alguns locais que me disseram que bem cedo pela manhã não havia nenhum movimento e que daria perfeitamente para nadar e que algumas pessoas praticavam a natação no mar neste horário. Acordei cedo e fui para a praia com grande expectativa. Chegando lá constatei que realmente não havia movimento algum de embarcações e tudo estava bem tranquilo porém não havia ninguém no mar. Entrei uns 100m, escolhi um ponto de visualização e parti nadando ao longo da praia. O tempo todo nadei vendo o fundo de areia e corais que foi uma experiência maravilhosa e nova pra mim, pois como já falei, o fundo é raso e a água cristalina. Nadei até a ponta da enseada o que deu uns 1000m.
A experiência foi ótima e repeti no dia seguinte. No terceiro dia, após aproximadamente uns 10 minutos de braçadas escutei e um barulho como um "zunido" que começou baixinho e foi aumentando até eu sentir uma forte ondulação me abater. Quando levantei a cabeça vi uma lancha de aproximadamente 20 pés que acabara de passar a uns 3 ou 4 metros de mim em alta velocidade. Tudo aconteceu muito rápido e o susto foi grande. Fui nadado em direção à praia e pensei sobre o acontecido. Minhas aventuras no mar (e neste mundo) poderiam ter acabado alí mesmo. Será que a lancha me viu? Pode ter me visto e desviou ou talvez nem me viu. Tive muita sorte e aprendi a lição: Não nadarás nem perto de áreas onde circulam embarcações!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Nadando com o monstro do lago Ness
Acreditem, existe uma travessia no lago Ness! Sim, aquele famoso lago na Escócia onde supostamente existe um "monstro"ou um grande animal aquático não identificado. A lenda foi a inspiração para a criação da travessia que acontece todos os anos no mês de Agosto.
A travessia pode ser feita em duas opções: uma ou meia milha, porém o maior desafio são as águas geladas que segundo o site oficial do evento, ficam em torno de 10 a 15 graus. Para aqueles dispostos a encarar as águas escuras e geladas do lago, mais uma curiosidade: A sua profundidade chega até 280m e contém mais água que todos os lagos juntos da Grã-Bretanha. Com tanta água assim até cabe um monstro lá dentro.
A travessia pode ser feita em duas opções: uma ou meia milha, porém o maior desafio são as águas geladas que segundo o site oficial do evento, ficam em torno de 10 a 15 graus. Para aqueles dispostos a encarar as águas escuras e geladas do lago, mais uma curiosidade: A sua profundidade chega até 280m e contém mais água que todos os lagos juntos da Grã-Bretanha. Com tanta água assim até cabe um monstro lá dentro.
Todas as imagens são de propriedade do monsterswim.co.uk |
Para mais informações visite:
sábado, 17 de dezembro de 2011
Moby Dick e a natação no mar
Moby Dick é um clássico da literatura e o considero uma leitura essencial para todos os nadadores do mar. Nele podemos mergulhar e viajar numa época que o mar era um ambiente inóspito e desconhecido, onde animais, conhecidos nos dias de hoje, como as baleias, eram vistos como monstros que deviam ser caçados. Conhecer personagens do mar fascinantes como o capitão Acab, o contramestre Starbuck (foi a partir deste personagem que surgiu o nome para a famosa cafeteria a qual a marca é uma sereia), o iniciante no mar Smael e seu amigo polinésio, o arpoador Quiqueg, é embarcar numa grande aventura. Homens de coragem suficiente para entrar no mar em um barquinho com arpões nas mãos para caçar cachalotes "no braço". Porém o melhor deste livro é encontrar entre suas páginas, os mesmos desafios e medos que encaramos durante nossas braçadas e a relação misteriosa e fascinante com o mar que é inerente ao ser humano desde sempre.
Outra mania que tenho é garimpar livros nos sebos do Centro da Cidade onde achei o meu Moby Dick |
"... Mas são todos homens de terra, confinados, nos dias de semana, entre ripas e reboco - presos em balcões, pregados em bancos, seguros em escrivaninhas. Por que sucede isso então? Acabaram-se os verdes campos? Que fazem eles aqui?"
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Acredito que nós, nadadores de águas abertas, estamos nadando em busca de nós mesmos, em busca da vida e do sentimento de estar vivo.
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