1ª Travessia do Clube Águas Abertas em João Pessoa

Prof. Clayton me convidou para participar de uma travessia que ele estava organizando em João Pessoa-PB, sua terra natal. Seria uma travessia não-competitiva com objetivo de divulgar o Clube por lá e um juntar o cardume de nadadores paraibanos. A travessia casou perfeitamente pois planejei viajar com minha família novamente para Tamandaré-PE para passar o ano novo, só que desta vez iríamos de carro e poderíamos fazer essa parada em João Pessoa. Tudo ok, a viagem foi bem traquila e chegamos um dia antes da Travessia. A largada foi na praia do Cabo Branco que é uma grande enseada e o percurso seria atravessar a enseada em linha reta o daria aproximadamente uns 2.500km. O número de participantes foi maior do que o esperado e o evento foi um sucesso. Logo próximo à largada havia uma bancada de pedras que tivemos que desviar pelo raso e achei que isso atrapalhou um pouco a navegação, pelo menos para mim. Outro fator de dificuldade que encontrei nesta travessia foi o mar mais agitado, diferente ao que estou acostumado aqui em Fortaleza. Tentava manter um linha reta mas as ondas empurravam para a praia e acabei fazendo uma grande curva ao invés de uma reta. Com o mar agitado foi difícil manter um ritmo. Na chegada houve sorteio de brindes, água e frutas. Já ficou combinada uma próxima travessia em João Pessoa para 2013 e estarei lá com certeza.

Foto por Hallyson Mota

3ª Travessia Dragão do Mar

Deveria ter acontecido uma etapa do circuito cearense de maratonas aquáticas em outubro, porém esta etapa foi cancelada e fiquei aguardando ansiosamente pela última etapa - Travessia Dragão do Mar.
Ano passado participei desta travessia porém no percurso de 1km. Na época até me sentia preparado para encarar os 3.2km mas o prof. Clayton me aconselhou a ficar nos 1km e deixar os 3.2 para próximo ano. Este ano estava muito ansioso para participar pois gosto de travessias como esta que partem de um local e chegam em outro, diferente das de circuito. O que foi diferente desta travessia foi que me senti muito preparado. Os treinos do Clube Águas Abertas realmente surtiram efeito e pude sentir a diferença. Lembro-me do tempo que treinava em piscina, praticamente sozinho, no extinto, tentando melhorar e vejo agora que o treino no mar e principalmente com quem entende, faz toda a diferença. Como sempre meu objetivo em toda travessia foi simplesmente completar os percursos, sempre via muitos outros atletas passar por mim, afinal meu adversário era eu mesmo e sempre tentei trabalhar minha mente neste sentido. Nesta Travessia Dragão do Mar me surpreendi ultrapassando alguns atletas durante a prova. Isto é bom para elevar a alto estima e, como já disse, provar que os treinos realmente dão resultado.        

1° Travessia Noturna de Fortaleza

Nas pesquisas que fiz na internet sempre encontrei várias travessia noturnas realizadas em todo o mundo, porém aqui em Fortaleza nunca havia acontecido uma. Por iniciativa do Prof. Clayton do Clube  
Águas Abertas, foi organizada a primeira Travessia Noturna de Fortaleza. Confesso que o "frio na barriga" desta vez foi maior, afinal nadar no mar já um desafio e agora a noite torna o desafio ainda maior. Muitos faltaram mas eu compareci. Um conforto é, primeiro a equipe de apoio no SUP - Stand Up Paddle, depois os Bombeiros com bote e ainda o caiaque acompanhando todo mundo. Nesta Travessia houve um valor de inscrição de somente 10 reais referente à luz química que todos os atletas receberam para colocar em seus óculos.

Minha dificuldade maior foi a navegação. Durante toda a travessia mirava as luzes do espigão onde deveria dobrar, porém as luzes o do segundo espigão, 800 metros atras, me confundia durante o trajeto. Acabei seguindo as luzes corretas porém, eu, como a maioria dos nadadores, não lembrou que as luzes não vão até o final do espigão. Chegando bem perto, notei o erro e tive que corrigir a rota já bem perto das pedras. Incrível o calor que exala das pedras do espigão quando me aproximei dele. Nas fotos abaixo eu apareço em algumas fotos durante o briefing usando a touca branca que há muito encontrava-se no fundo da gaveta.