segunda-feira, 9 de julho de 2012

Torres em Fortaleza - Natação no mar

Sábado passado fui mais uma vez até às Torres com os companheiros Leonardo Arruda e Rafael Arruda. Os Arrudas nadam muito! Desta vez foi especial porque foi a primeira vez que nenhum de nós havia ido até lá sem um "guia". Das três vezes que fui, foi com alguém que já conhecia o caminho. Mais uma vez fiquei pra trás e quando achei que estava chegando lá, sem avistar meus companheiros, escutei um grito tipo "huuuu". Olhei e vi um senhor nadando de costas com seu flutuador e somente batendo pé. Perguntei "Estamos longe das Torres?" Ele disse "Bem pertinho, seus amigos estão alí" e apontou. Olhei e vi Leonardo acenando. Estava há uns 200 metros à noroeste. Agradeci e fui. Chegando lá não avistamos as torres. O espaço que elas aparecem estava lá mas elas não estavam. Nadei um pouco de volta e notei que havíamos passado do ponto certo. Nadamos um pouco de volta e conseguimos visualizar as torres. Imediatamente voltamos. Eles tiveram tempo para descansar mas eu não. Talvez por este motivo senti dificuldade em voltar. Parecia que nunca chegava à praia.

sábado, 16 de junho de 2012

Treino na praia do Náutico

Este sábado fizemos um treino bom e puxado. Eu, Leonardo e seu primo, Rafael. Entramos no mar às 6:30. O mar estava muito calmo, lisão, e com visibilidade acima do normal. Saímos da praia do Náutico, em frente ao monumento até o espigão pequeno e voltamos. Leonardo e Rafael logo saíram na frente e eu fiquei pra trás. Em alguns momentos eu conseguia vê-los lá na frente até que os perdi de vista em certo momento. Segui em frente tendo como ponto final a ponta do espigão.  Quando cheguei lá, olhei ao redor e notei que estava há uns 100 ou 200 metros para fora da ponta do espigão. Ao mesmo tempo avistei Leonardo e Rafael que já deviam estar me esperando por algum tempo e já estavam partindo do paredão de volta à praia do Náutico. Eles não me viram por eu estar distante (pra fora) do paredão. Não tive tempo pra descansar e parti atrás deles. A volta pareceu mais difícil. Estava respirando olhando para os prédios e eles pareciam não passar. Quando cheguei, eles já haviam chegado há uns 5 minutos. Cheguei sentindo um pouco de dor no ombro esquerdo. Neste dia dei uma forçada no ritmo e talvez por isso senti o ombro. A visibilidade da água estava muito boa que não é o normal aqui. Natação no mar é assim, cada dia é diferente.










 

sábado, 2 de junho de 2012

Torres - Nadando no mar de Fortaleza

Hoje foi um dia muito bom. Finalmente nadei com o amigo Julio César, salva vidas da Guarda Municipal de Fortaleza que conheci através do Grupo águas abertas do facebook. Quero deixar aqui minha profunda admiração por estes homens do mar que dão a própria vida para salvar outras e, na maioria dos casos, sem nenhum ou muito pouco reconhecimento. Nos encontramos pessoalmente pela primeira vez na última maratona aquática. Já havíamos combinado de nadar uma vez e não deu certo, mas hoje, felizmente aconteceu. Júlio trabalha no posto em frente ao Náutico e me contou várias histórias de afogamentos ali e fiquei sabendo de um fato surpreendente: há mais afogamentos ali, no mar tranquilo, do que na praia do futuro, conhecida por mar revolto e afogamentos noticiados na mídia. Segundo Júlio o motivo principal é a bebedeira, principalmente nos finais de semana, seguida da "coragem" que arremete ao "bebum" de entrar no mar. Eles nadam mar adentro com pouco conhecimento da atividade e sob o efeito do álcool, mistura fatal, e quando resolvem voltar já estão desorientados e sem nenhuma energia, sem falar dos "repuxos" que puxam o nadador de volta para o mar. Outro fato recorrente são as crianças que muitas vezes chegam em grupos, vindos de comunidades carentes próximas em busca do divertimento fácil e barato que a a praia, como ambiente democrático, oferece. Caem na água e vão nadar sem nenhuma experiência prévia e acabam se afogando como o caso do último Dezembro quando um menino morreu afogado. Seu irmão lutou para tentar salva-lo. Os salva vidas conseguiram salvar o mais velho que quase morre tentando salvar o irmão. Este só foi achado um dia depois, já véspera de natal. "Achamos o corpo no outro dia e o pai ainda pediu pra tentar ressuscita-lo". "Imagina o pai perder um filho no natal..." comenta Júlio com um brilho feliz no olho ao ver um pai brincando dentro d´agua com o filho ainda bebé. "Meu filho é desse tamanho aí..." comenta.
Eu e Júlio César - Imperador da Praia do Náutico


Vai dizer que uma piscina é melhor que isso....

Tem um cara que nada e o cachorro dele vai atrás.

Neste dia a visibilidade estava show!
Lá nas Torres

Dá pra ver as torres aí?


Sabe porque esse percurso se chama Torres?

Torres da Catedral de Fortaleza - 1km da praia

Estou querendo fazer um curso de salvamento aquático. Quero saber como proceder corretamente numa situação de emergência. Ouvi que o Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará oferece um curso básico para surfistas. Quem sabe este é o próximo post. 






domingo, 20 de maio de 2012

Entrevista - natação em águas abertas

Em março deste ano fui chamado pelo Prof. Clayton, grande incentivador, para participar de um programa de TV chamado Sempre Bem da Rede Pague Menos de farmácias. O programa faria um quadro sobre esportes ao ar livre e um deles seria a natação em águas abertas. Hoje o programa foi ao ar  e consegui grava-lo aqui.



sábado, 19 de maio de 2012

pipoca - duatlon aquático

Depois de quase duas semanas sem dar uma braçada sequer, me recuperando de uma forte gripe, hoje fui nadar no aterro da praia de Iracema como faço todos os sábados e me deparei com um evento rolando no local. Tratava-se do Duatlon, competição na qual os atletas nadam e correm. Quando cheguei na areia o evento estava começando e alguns atletas já estavam caindo na água. Encontrei o prof. Clayton, responsável pela arbitragem de natação do evento, que me incentivou a fazer o percurso e me deu um rápido briefing. Era um percurso triangular e tinha distância total de 1.000m. Não pensei duas vezes e caí na água mesmo não estando inscrito no evento. Esse tipo de participação não oficial é chamada de "pipoca" e eis a minha primeira.

sábado, 5 de maio de 2012

4ª Travessia de Fortaleza 2012 - Essa foi na raça!

Hoje nadei a 4ª Travessia de Fortaleza na categoria 3km e foi, até o momento, a mais difícil de todas. O mar estava "de almirante".  A etapa anterior e esta, teoricamente, foram ambas 3km, porém esta pareceu ter uma distância maior do que a anterior tornando-a mais difícil para mim. Além da distância, enfrentei outros problemas como câimbras, que nunca havia sentido antes e uma dor no ombro esquerdo que também é novidade.

Primeiro gostaria de deixar registrado aqui a excelente organização do evento feito pela K1 sports. Na maioria das travessias, quando chego, tenho que encarar aquela longa fila de marcação e hoje tive uma surpresa. Quando cheguei tinham somente três pessoas na minha frente e ainda ganhei um Red Bull e uma touca Speedo enquanto esperava. Show! A arbitragem conduzida pelo Maestro / Professor Clayton Rodrigues proporcionou briefing perfeito e cuidado impecável durante toda a prova.

A travessia foi um circuito de três bóias que somam 1,5km, então meu objetivo era dar duas voltas. Como já falei aqui, para mim, as etapas de uma maratona aquática, ou de qualquer nado de longa distância, se repetem. Primeiro é aquela fase de cansaço extremo que dá vontade de desistir. É como se fossem duas vozes em sua cabeça, uma mandando desistir e outra mandando seguir em frente. Isto se passou na primeira volta,  até a segunda bóia. O problema dessas travessias em circuito (voltas) é que ao final da primeira volta você fica tentado a parar alí. Rola uma voz na sua cabeça: "Tá de bom tamanho, vamos parar por aqui...".

Quando terminei a primeira volta estava bem e a fase do cansaço havia passado. Circulei a segunda bóia e comecei a sentir uma leve dor no ombro esquerdo (que dá o apoio da respiração - lado direito). Também da segunda para a terceira bóia senti um sinal de câimbra nas panturrilhas. Fui "gerenciando" estes estados e quando estava próximo da chegada resolvi dar um "sprint". Consegui passar dois nadadores e de repente senti fortes câimbras. Os dois que havia passado me passaram.

Cheguei ao final nadando peito esperando as câimbras passarem, mas muito feliz de ter completado mais uma de 3km. Como também já disse aqui antes, cada travessia me ensina uma coisa nova e desta tirei muitos ensinamentos para a natação e para a vida. Valeu e até a próxima em Agosto.

Chegando

red bull te dá asas...

Com prof. Clayton

Excelente estrutura

prof. Clayton passando o briefing

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Leonardo chegando atrasado



Tudo pronto, vai largar...

Cardume na água

Leonardo chegando

chegando com câimbras



Valeu Leo, mais uma pro currículo!