Treino no sábado da Semana Santa.
domingo, 15 de abril de 2012
quinta-feira, 5 de abril de 2012
O crescimento do esporte - natação em águas abertas
Boa matéria do Jornal O Globo sobre o crescimento do esporte - natação em águas abertas que o classifica como "a nova febre" no Rio de Janeiro.
No transe das braçadas
Com o passar do tempo, conforme estou adquirindo mais resistência e consigo ir mais longe nadando, percebo que a questão da distância deixa de ser o principal obstáculo e nadar longas distâncias passa a ser uma questão de quanto tempo você consegue permanecer nadando. Isto, é claro, é minha percepção de quem não nada para chegar em primeiro e sim busca nadar mais longe.
Consigo identificar três fases bem distintas nos meus nados:
A primeira é a empolgação. Por mais que seja um treino comum (não competição), sempre dá um frio na barriga antes de cair no mar e quando entro e finalmente estou dando as primeiras braçadas vem aquele prazer imediato e a sensação de liberdade que nadar no mar proporciona.
A segunda fase vem após, aproximadamente, uns 500 ou 600 metros quando o corpo começa a dar sinais de cansaço físico. Os braços ficam pesados e a respiração fica mais difícil. Esta dificuldade vai aumentando gradualmente até chegar um nível que o corpo é tomado pelo cansaço, a respiração fica curta e começa aquela conversa em sua mente entre dois lados, um querendo desistir e outro querendo continuar. Depois de muita negociação entre estas duas partes e com muita persistência consigo romper a barreira invisível do cansaço.
Aí começa a terceira e melhor fase quando embarco num espécie de transe, como se meu corpo continuasse aquele movimento sozinho, como em "piloto automático", a mente fica limpa, não há mais a conversa interna e o pensamento fica só na contagem de braçadas. A sensação é como se pudesse continuar nadando pra sempre naquele estado.
Desta forma começo a entender como alguns nadadores conseguem realizar travessias de 20, 30 ou 40 km.
Consigo identificar três fases bem distintas nos meus nados:
A primeira é a empolgação. Por mais que seja um treino comum (não competição), sempre dá um frio na barriga antes de cair no mar e quando entro e finalmente estou dando as primeiras braçadas vem aquele prazer imediato e a sensação de liberdade que nadar no mar proporciona.
A segunda fase vem após, aproximadamente, uns 500 ou 600 metros quando o corpo começa a dar sinais de cansaço físico. Os braços ficam pesados e a respiração fica mais difícil. Esta dificuldade vai aumentando gradualmente até chegar um nível que o corpo é tomado pelo cansaço, a respiração fica curta e começa aquela conversa em sua mente entre dois lados, um querendo desistir e outro querendo continuar. Depois de muita negociação entre estas duas partes e com muita persistência consigo romper a barreira invisível do cansaço.
Aí começa a terceira e melhor fase quando embarco num espécie de transe, como se meu corpo continuasse aquele movimento sozinho, como em "piloto automático", a mente fica limpa, não há mais a conversa interna e o pensamento fica só na contagem de braçadas. A sensação é como se pudesse continuar nadando pra sempre naquele estado.
Desta forma começo a entender como alguns nadadores conseguem realizar travessias de 20, 30 ou 40 km.
domingo, 25 de março de 2012
Travessia Ideal Clube - 3 km
Este é o post que sempre quiz escrever. Apesar de todas as dificuldades (gripe, tempo chuvoso e mar agitado) consegui completar minha primeira travessia de 3 quilômetros. Passei o sábado e o domingo curtindo um sentimento de realização indescritível. Como já contei aqui, esta era minha meta que no começo parecia algo impossível alcançar e aqui estou! Isto prova que nada é impossível quando existe força de vontade e dedicação. A natação no mar me ensinou várias lições (superação física e principalmente psicológicas), me proporcionou nova amizades e hoje sou uma pessoa melhor graças a este esporte.
Quando nadei minha primeira travessia, de somente 600m, olhava para o grupo que ia nadar os 3km e pensava: "Como eles conseguem?" "Um dia eu chego lá..."Achava tudo muito distante mas aos poucos fui conquistando este objetivo a cada braçada. Como já disse antes, a sensação ao sair da água, independente do tempo ou colocação, é de ser um super homem. Obrigado Prof. Márcio, Prof. Clayton e minha esposa Cintya pela força e por registrar esta história em fotos.
Quando nadei minha primeira travessia, de somente 600m, olhava para o grupo que ia nadar os 3km e pensava: "Como eles conseguem?" "Um dia eu chego lá..."Achava tudo muito distante mas aos poucos fui conquistando este objetivo a cada braçada. Como já disse antes, a sensação ao sair da água, independente do tempo ou colocação, é de ser um super homem. Obrigado Prof. Márcio, Prof. Clayton e minha esposa Cintya pela força e por registrar esta história em fotos.
Dia de chuva e marcação rolando |
Leonardo se alimentando na fila e eu na adrenalina |
O dia não estava dos melhores e mar muito agitado |
muda a fila pra lá e muda pra cá... |
Esperando a hora |
Muita gente pra pouco abrigo |
Este é o projeto Atitude Atletas - meninada instigada pra nadar os 600m. Com prof. Márcio (camisa verde) - diretor do projeto e prof. Clayton (camisa branca) - diretor de maratonas aquáticas da FCDA |
últimos toques do prof. Clayton |
Conheci pessoalmente Viviane que sempre deixa uns comentários por aqui e encontrei o companheiro de treino Alexandre Holanda. |
Junta que vai rolar o briefing |
Prof. Clayton dando o briefing da prova |
Vai largar... Adrenalina a mil!!! |
Foi!!! Estou aí no meio.... |
Tia Lu, Paulo e João na torcida |
Leonardo chegou com tempo de 57min. |
Ai vem eu com tempo de 60min e 20 seg. |
Valeu prof. Márcio! |
Eu, Leonardo Arruda e Alexandre Holanda |
Essa dupla ninguém segura |
Receber a medalha desenhada por você dá ainda mais prazer |
quarta-feira, 14 de março de 2012
Vídeo - Introdução em águas abertas
Vídeo com explicações gerais e introdução à natação em águas abertas.
domingo, 11 de março de 2012
finalmente 3km
Muito feliz! Ontem, pela primeira vez, consegui nadar 3km e foi mais fácil do que pensei. Eu e Leonardo Arruda havíamos combinado com um grupo de 6 nadadores às 6hs da manhã nos quiosques dos peixes da Av. Beira. Chegando lá não encontramos o pessoal então resolvemos enfrentar o desafio só nós dois. O dia estava perfeito, o sol encoberto, água morna e o mar de almirante. Conseguimos fazer todo o percurso sem parar porém fizemos um trajeto no qual "abrimos" muito e quando chegamos ao paredão, estávamos a uns 200 ou 300m dele mar adentro. Esse retorno ao paredão foi a parte mais cansativa por que já estávamos no final e a fadiga começava a bater. No geral foi muito tranquilo e eu estava esperando chegar mais cansado do que cheguei. Cansei mais na última travessia, que foram apenas 2km, do que nesta. Não me preocupo muito com tempo quando nado mas foi inevitável olhar para o relógio e ver que fizemos o trajeto em aproximadamente 1 hora e quinze minutos.
Durante todo o percurso tentei segurar a ansiedade e não ficar olhando para os prédios da orla avaliando o quanto ainda faltava e foquei no ponto de referência final à nossa frente. Chegando na praia, coincidentemente, encontramos os parceiros Eduardo e Breno que estavam chegando para o treino no aterro.
Quando comecei a nadar no mar e entrar neste esporte, vi que a maioria das travessias tinham a distância 3km e logo estabeleci esta como a minha meta. Parecia algo muito distante para mim e lembro que nas duas travessias oficiais que participei (600m e 1000m), olhava para a distância de 3km e pensava "É... Está ainda muito longe pra mim". Olhava para os atletas que faziam tal distância e pensava "Como eles conseguem? Qual é o segredo?". Parecia algo sobre-humano e agora me encontro nesse grupo. Sei que parece "clichê" falar aqui em superação, vencer desafios e etc, mas ontem tive esta sensação muito boa de conseguir alcançar algo que parecia impossível - Sair de anos de sedentarismo para nadar 3km no mar. Confirmei algo que já sabia: Não tem segredo pra conseguir as coisas que a gente quer - É dedicação, trabalho e força de vontade.
Durante todo o percurso tentei segurar a ansiedade e não ficar olhando para os prédios da orla avaliando o quanto ainda faltava e foquei no ponto de referência final à nossa frente. Chegando na praia, coincidentemente, encontramos os parceiros Eduardo e Breno que estavam chegando para o treino no aterro.
Quando comecei a nadar no mar e entrar neste esporte, vi que a maioria das travessias tinham a distância 3km e logo estabeleci esta como a minha meta. Parecia algo muito distante para mim e lembro que nas duas travessias oficiais que participei (600m e 1000m), olhava para a distância de 3km e pensava "É... Está ainda muito longe pra mim". Olhava para os atletas que faziam tal distância e pensava "Como eles conseguem? Qual é o segredo?". Parecia algo sobre-humano e agora me encontro nesse grupo. Sei que parece "clichê" falar aqui em superação, vencer desafios e etc, mas ontem tive esta sensação muito boa de conseguir alcançar algo que parecia impossível - Sair de anos de sedentarismo para nadar 3km no mar. Confirmei algo que já sabia: Não tem segredo pra conseguir as coisas que a gente quer - É dedicação, trabalho e força de vontade.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Travessia com a Go Pro
Vídeo muito bacana usando uma GoPro nas costas na travessia da Ponte Golden Gate em San Francisco.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
10 passos para a natação em águas abertas
Este site contém muito conteúdo que vale a pena conferir. Algumas "dicas e treinos" parecem muito básicos e pra quem já nada numa piscina, com o acompanhamento de um treinador, às vezes parece muito fácil, mas como disse, vale a pena a garimpada. Infelizmente o site só conta com a versão em inglês. Aí vão algumas partes que tirei:
Dicas para iniciantes em águas abertas
São 4 páginas de dicas para iniciantes que cobrem desde respiração, braçadas, navegação e uso de equipamento apropriado (óculos, touca e neoprene).
http://swimming.about.com/od/openwaterswims/a/ow_swim_begin.htm
_____________________________________________________________________________
Dicas para seus treinos em águas abertas
Detalhes que você deve levar em conta nos seus treinos em águas abertas.
http://swimming.about.com/od/openwaterswims/qt/Open-Water-Swimming-Workout-Tips.htm
_____________________________________________________________________________
Medo de nadar em águas abertas
Nadar sem ver o fundo e sem uma "borda" para se segurar foi uma grande dificuldade para mim bem no começo. Tenha uma estratégia se o "medo" bater.
http://swimming.about.com/od/openwaterswims/a/fearopenwater.htm
Para nós iniciantes da natação em em águas abertas aí segue 10 passos importantes para melhorar sua técnica:
http://swimming.about.com/od/triathlon/a/10_triswim_tips.htm
Este site contém muito conteúdo que vale a pena conferir. Algumas "dicas e treinos" são muito báscicos e pra quem já nada numa piscina com o acompanhamento de um treinador, às vezes parece muito báscio e fácil, mas como disse, vale a pena a garimpada.
http://swimming.about.com/od/openwaterswims/a/ow_swim_begin_2.htm
Dicas para iniciantes em águas abertas
São 4 páginas de dicas para iniciantes que cobrem desde respiração, braçadas, navegação e uso de equipamento apropriado (óculos, touca e neoprene).
http://swimming.about.com/od/openwaterswims/a/ow_swim_begin.htm
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Dicas para seus treinos em águas abertas
Detalhes que você deve levar em conta nos seus treinos em águas abertas.
http://swimming.about.com/od/openwaterswims/qt/Open-Water-Swimming-Workout-Tips.htm
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Medo de nadar em águas abertas
Nadar sem ver o fundo e sem uma "borda" para se segurar foi uma grande dificuldade para mim bem no começo. Tenha uma estratégia se o "medo" bater.
http://swimming.about.com/od/openwaterswims/a/fearopenwater.htm
Para nós iniciantes da natação em em águas abertas aí segue 10 passos importantes para melhorar sua técnica:
http://swimming.about.com/od/triathlon/a/10_triswim_tips.htm
Este site contém muito conteúdo que vale a pena conferir. Algumas "dicas e treinos" são muito báscicos e pra quem já nada numa piscina com o acompanhamento de um treinador, às vezes parece muito báscio e fácil, mas como disse, vale a pena a garimpada.
http://swimming.about.com/od/openwaterswims/a/ow_swim_begin_2.htm
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Travessia Mangue Faz a Diferença
Esta travessia foi uma grande festa e contou com um número razoável de nadadores e como não era uma competição, tinha muita gente com flutuadores, pés de pato, palmares e outros acessórios. Acho que até o momento foi a travessia mais longa que fiz (cerca de 1800m) e minha maior dificuldade desta vez foi a visualização.
O tempo estava um pouco nublado e já era final de tarde. Fiz uma três paradinhas e tirava os óculos para enxergar o espigão que deveríamos contornar. Como ele estava na frente de outro espigão maior, que fica uns 800m atrás dele, eu não consegui distinguir um do outro. Não queria dar de cara com o espigão e depois ter que contorná-lo bem de perto com a correnteza me empurrando pra cima dele. Se isso acontecesse, seria muito difícil e cansativo sair dessa situação. Outra situação que poderia acontecer seria tomar como referência a ponta do espigão maior e aí ir parar muito lá fora tendo que fazer um grande esforço para retornar.
O cansaço bateu como sempre e o negócio é tentar administrá-lo até o final, coisa que estou aprendendo a fazer a cada prova que participo. Pois é, qualquer travessia precisa que o nadador tenha um mínimo de planejamento e estratégia de como vai fazer seu percurso.
O tempo estava um pouco nublado e já era final de tarde. Fiz uma três paradinhas e tirava os óculos para enxergar o espigão que deveríamos contornar. Como ele estava na frente de outro espigão maior, que fica uns 800m atrás dele, eu não consegui distinguir um do outro. Não queria dar de cara com o espigão e depois ter que contorná-lo bem de perto com a correnteza me empurrando pra cima dele. Se isso acontecesse, seria muito difícil e cansativo sair dessa situação. Outra situação que poderia acontecer seria tomar como referência a ponta do espigão maior e aí ir parar muito lá fora tendo que fazer um grande esforço para retornar.
O cansaço bateu como sempre e o negócio é tentar administrá-lo até o final, coisa que estou aprendendo a fazer a cada prova que participo. Pois é, qualquer travessia precisa que o nadador tenha um mínimo de planejamento e estratégia de como vai fazer seu percurso.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Travessia - Vida longa ao mangue
Amanhã vou participar de uma Travessia que faz parte de um grande movimento nacional contra às alterações no código florestal brasileiro. Em várias capitais do Brasil estão sendo organizados eventos similares para chamar a atenção da população sobre o assunto. Aqui em Fortaleza o evento será uma travessia de natação e SUP - Stand Up Paddle.
A distância será aproximadamente o que já estou acostumado a fazer entre os paredões do aterro da praia de Iracema e como não será uma competição, será na verdade uma grande turma nadando juntos por uma boa causa. Espero conseguir levar a câmera nova e registrar alguns momentos.
Percurso da Travessia |
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
Nikon Coolpix AW 100
Agora vou poder registrar os momentos dentro d`água. Esta camera é a prova d`água até 10m de profundidade, a prova de quedas e ainda tem um GPS integrado que grava nas imagens informações de localização. Conta com recurso de medição de distância entre duas fotos e ainda filma em HD (1080p). Agora estou só estudando um jeito de levar ela comigo no mar de uma forma segura.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Difícil voltar
Não está sendo fácil voltar a nadar. Primeiro porque o pouco tempo que parei já fez o efeito de retrocesso no desempenho que tinha. Não é que parei total de nadar, afinal nadei até durante a viagem que fiz como contei aqui. O problema foi que saí da rotina dos treinos. Antes de parar no final do ano estava fazendo o percurso de ida e volta entre os paredões do aterro da Praia de Iracema sem muito problemas. Acabava cansado mas não "morto". Quando voltei das férias, na primeira nadada lá, senti o baque e quase não consigo fazer só a ida! Porém este sábado a coisa já foi melhor. Não fiz ida e volta mas fiz a ida bem. Aos poucos estou retornando ao ritmo. Outra coisa é que os companheiros de natação praticamente sumiram e encarar o mar sozinho é mais difícil. Estou esperando a volta de vocês, vamos retornar ao mar!!
sábado, 21 de janeiro de 2012
2011 - retrospectiva da natação em águas abertas
2011 foi um ano muito importante. Foi o ano que descobri este esporte maravilhoso e participei de dois eventos no mar. Pra quem estava totalmente sedentário, acredito que foi um bom começo. No primeiro evento participei em uma distância bem pequena mas aprendi bastante e conheci muita gente legal. No segundo já consegui evoluir na distância e conheci mais gente ainda e superei minhas expectativas. A natação hoje em dia faz parte da minha vida e da minha rotina. Não abro mão dela. Ela só me trouxe benefícios. Primeiramente na família (hoje todos fazem natação por minha influência), na vida social (ampliei minha rede de amizades e retomei outras antigas) e finalmente na saúde (física e principalmente mental). 2012 será um ano de novos desafios e, acredito, de evolução para mim e para o esporte. Em tudo que leio e pesquiso vejo a natação em águas abertas um esporte em plena ascensão. Acredito que nós (seres humanos), em alguns aspectos, depois de tanta evolução, estamos buscando a essência das coisas, um retorno à origem para nos lembrarmos quem somos e de onde viemos. O motivo para o crescimento deste esporte, a natação no mar, é isso.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Nadando entre as lanchas de Tamandaré
Neste final de ano fui passar o reveillon em Tamandaré-PE - Uma praia de águas cristalinas e sem ondas que fica a uns 100 km de Recife. Como bom nadador levei na mala óculos e touca esperando que lá houvesse a chance de dar umas braçadas. A praia de Tamandaré é protegida por recifes de corais o que a torna em uma grande piscina natural.
A faixa entre a areia e os corais é perfeita para nadar com profundidade que não passa de 2m na maré alta e na maré baixa é possível ir andando até os corais. O problema é que a praia é playground de lanchas e jet skis que passam o dia circulando perigosamente bem perto dos banhistas. Algumas pessoas já haviam me alertado sobre o problema. Até onde sei, tais embarcações só podem circular a uma distância mínima de 200m da areia o que não era respeitado.
Conversei com alguns locais que me disseram que bem cedo pela manhã não havia nenhum movimento e que daria perfeitamente para nadar e que algumas pessoas praticavam a natação no mar neste horário. Acordei cedo e fui para a praia com grande expectativa. Chegando lá constatei que realmente não havia movimento algum de embarcações e tudo estava bem tranquilo porém não havia ninguém no mar. Entrei uns 100m, escolhi um ponto de visualização e parti nadando ao longo da praia. O tempo todo nadei vendo o fundo de areia e corais que foi uma experiência maravilhosa e nova pra mim, pois como já falei, o fundo é raso e a água cristalina. Nadei até a ponta da enseada o que deu uns 1000m.
A experiência foi ótima e repeti no dia seguinte. No terceiro dia, após aproximadamente uns 10 minutos de braçadas escutei e um barulho como um "zunido" que começou baixinho e foi aumentando até eu sentir uma forte ondulação me abater. Quando levantei a cabeça vi uma lancha de aproximadamente 20 pés que acabara de passar a uns 3 ou 4 metros de mim em alta velocidade. Tudo aconteceu muito rápido e o susto foi grande. Fui nadado em direção à praia e pensei sobre o acontecido. Minhas aventuras no mar (e neste mundo) poderiam ter acabado alí mesmo. Será que a lancha me viu? Pode ter me visto e desviou ou talvez nem me viu. Tive muita sorte e aprendi a lição: Não nadarás nem perto de áreas onde circulam embarcações!
águas calmas e cristalinas de Tamandaré |
A faixa entre a areia e os corais é perfeita para nadar com profundidade que não passa de 2m na maré alta e na maré baixa é possível ir andando até os corais. O problema é que a praia é playground de lanchas e jet skis que passam o dia circulando perigosamente bem perto dos banhistas. Algumas pessoas já haviam me alertado sobre o problema. Até onde sei, tais embarcações só podem circular a uma distância mínima de 200m da areia o que não era respeitado.
Embarcações a menos de 200m da costa - Perigo para banhistas |
Conversei com alguns locais que me disseram que bem cedo pela manhã não havia nenhum movimento e que daria perfeitamente para nadar e que algumas pessoas praticavam a natação no mar neste horário. Acordei cedo e fui para a praia com grande expectativa. Chegando lá constatei que realmente não havia movimento algum de embarcações e tudo estava bem tranquilo porém não havia ninguém no mar. Entrei uns 100m, escolhi um ponto de visualização e parti nadando ao longo da praia. O tempo todo nadei vendo o fundo de areia e corais que foi uma experiência maravilhosa e nova pra mim, pois como já falei, o fundo é raso e a água cristalina. Nadei até a ponta da enseada o que deu uns 1000m.
A experiência foi ótima e repeti no dia seguinte. No terceiro dia, após aproximadamente uns 10 minutos de braçadas escutei e um barulho como um "zunido" que começou baixinho e foi aumentando até eu sentir uma forte ondulação me abater. Quando levantei a cabeça vi uma lancha de aproximadamente 20 pés que acabara de passar a uns 3 ou 4 metros de mim em alta velocidade. Tudo aconteceu muito rápido e o susto foi grande. Fui nadado em direção à praia e pensei sobre o acontecido. Minhas aventuras no mar (e neste mundo) poderiam ter acabado alí mesmo. Será que a lancha me viu? Pode ter me visto e desviou ou talvez nem me viu. Tive muita sorte e aprendi a lição: Não nadarás nem perto de áreas onde circulam embarcações!
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